Como alguém que se interessa por assuntos de
libertação e acha que algumas religiões merecem ser estudadas, trago eu uma
análise critica e pessoal a seus adeptos. Tenho uma preferência por assuntos
religiosos e sei de alguns pontos em que a religião faz o ente humano
progredir, porém, em alguns aspectos venho observando que alguns seguidores
simplesmente não aceitam nem leves criticas. Então proponho aqui algumas
criticas a serem examinadas.
O primeiro ponto é a falta de senso crítico e
sua demonização. Simplesmente entra-se em crenças de cabeça adentro sem fazer
reflexões acerca destas. O indivíduo que em um novo pensamento adentra, assim
penso, tem o direito e dever para com a sua consciência de procurar os
fundamentos de sua crença atual. Observe que eu disse procurar os fundamentos e
não fundamentar. O que quero dizer é que procura-se estudar as informações
preestabelecidas antes de tudo e não fundamentá-las subjetivamente, pois assim
você pode deixar para conhecer tardiamente do que realmente se trata aquele
novo ensino. Se tiver duvida, consulte livros sacros desta religião. Se não
responder pergunte a um sacerdote ou alguém com autoridade no assunto, mas não
responda antes de conhecer, pois assim que acontece de muitos praticarem o que
os cristãos chamam de “heresias”. Se a religião te convém e te responde
metafisicamente, te consola e te faz sentir bem, então continue conforme sua
vontade, porém deve-se compreender que fé pode até mover montanhas, mas antes
disso, um dever para consigo mesmo é ampliar horizontes, o que a razão e a
compreensão somente farão.
Observação: quando se fala em razão, não
necessariamente se fala em ciência ou algum método experimental. Nem sempre o
indivíduo será racional por aceitar o que diz a ciência. Exemplo: Aqueles que
aceitam a evolução sem conhecê-la ou saber do que se trata. Na ciência, alguns serão tão crentes quanto um
religioso e também existem fraudes como na religião.
Acerca de certa demonização do senso critico: é
uma falácia comum das religiões que pregam a prevalência da fé em detrimento da
razão. Alguns religiosos usarão, se possível, alguns argumentos contra o
raciocínio lógico, dizendo que este está atrasando o mundo ou que é
instrumentação de alguma entidade maligna. Esta luta contra a razão parece
infindável e apesar de absurda, pode deixar qualquer individuo desmotivado a
argumentar, como já me aconteceu. Como argumentar com alguém que nega a razão?
Como argumentar com alguém que coloca fé e razão como opostas e não como
complementares? Uma pessoa que se mantém neste pensamento trará algo novo ao
mundo? Não será a moral algo racional e irracional ao mesmo tempo? Fica esta
pergunta.
Mas há um defeito de alguns que aceitam a fé
cristã com ódio no coração: o desejo de vingança divina. Nietzsche já dizia em
" A Genealogia da Moral" que há um rancor escondido em alguns
cristãos. Eu digo que há rancor em alguns religiosos e desejo de vingança. Este
desejo as vezes se apresenta com dois nomes: previdência divina (como punição
neste caso) e Juízo final, que foi o exemplo dado por Nietzsche na obra citada.
Você que é cristão, saiba que desejo de vingança não é atitude cristã, pois vai
contra o conceito de perdão. Apenas alarmo: não jogue pragas disfarçadas de
pregação. Isso se encaixa em outras religiões, mas no caso dos cristãos me
parece comum. Estas pessoas neste instante deixam sua moral de lado para assim
“agourar em nome de Deus”. Não é contraditório pregar amor e vingança ao mesmo
tempo?
Todas estas criticas não são exatamente para
com as religiões, mas para os adeptos. As religiões podem guardar raciocínios
ocultos em suas historias e livros sacros.
Adeptos com estas características penetram as
vezes até em religiões recentes como o espiritismo que veio perdendo o seu
caráter racional.
A religião é forte
instrumento de alienação e um indivíduo alienado não pensa por si sem a
religião guia, criando muitas vezes um certo rancor por outras denominações
religiosas.Vídeo do pastor Malafaia expressando seu ódio: https://www.youtube.com/watch?v=YocrkQt-PG8
Tudo tem um lado bom e mal, pois mesmo bem e mal são ilusões se separados. |
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